16 fevereiro 2022
A Brasileira do Chiado apresenta nova carta
com sabor a Verão, pela mão do
Chef Nuno Carreira
A celebrar os dias cada vez maiores e a brindar os visitantes com sol e sob a incrível luz de Lisboa, a nova carta d’A Brasileira oferece opções inspiradas na nossa tradição gastronómica, embaladas pela poesia e pela História
O preâmbulo, servido no encanto do interior do Café ou na companhia de Fernando Pessoa, na esplanada, faz-se de entradas bem portuguesas como as Pataniscas de Bacalhau e Maionese de Lima, o Pica-Pau de Lombo ou as Gambas ao Alho e Coentros, que agora se juntam ao mítico croquete d’A Brasileira com Molho de Mostarda.
Depois, a leveza das saladas Caprese, Caesar, Salmão Fumado, Queijo de Cabra ou o supremo Tataki de Atum, Laranja e Abacate abrem espaço para uma apoteose da cozinha tradicional apostada em ingredientes frescos e sazonais. Nos pratos de peixe entram em cena o Bacalhau Confitado com crocante de Broa de Milho, o Filete de Robalo e o Linguini Nero com Camarão. Nos pratos de carne brilham as Costeletas de Borrego DOP e os Lagartinhos de Porco Preto com Migas de Espargos, e, claro, o clássico Bife à Brasileira com molho à café, intemporal. O Arroz Cremoso do Bosque e a Pasta com Molho de Tomate e Queijo Parmesão são as opções vegetarianas da nova carta.
A fechar o espetáculo e a pedir um encore na companhia incontornável de uma bica, o Chef Nuno Carreira propõe uma viagem pelo sabor acidulado do Queijo Serra da Estrela DOP num improvável – e delicioso! – casamento com a Rabanada, o Leite Creme Tradicional, o Pudim Abade de Priscos, o Arroz-Doce ou, sem mais delongas porque o Verão não tarda, a Pêra caramelizada com gelado de baunilha.
Sobre A Brasileira do Chiado
A Brasileira é o coração pulsante do Chiado e um tesouro literário, arquitetónico e artístico incontornável na história de Lisboa.
Inaugurada a 19 de novembro de 1905, no Chiado, A Brasileira foi criada por Adriano Telles, um ex-emigrante português no Brasil. Com a liberdade conseguida no período pós-implantação da república em 1910, e pela sua localização privilegiada, A Brasileira do Chiado tornou-se um dos cafés mais concorridos de Lisboa na época e foi o cenário de inúmeras tertúlias intelectuais, artísticas e literárias. Escritores e artistas de renome como Fernando Pessoa ou Almada Negreiros encontravam n’A Brasileira do Chiado a inspiração para conceitos e ideias paradoxais.
Foi n’A Brasileira que nasceu o termo «bica», que seria a abreviatura de “beba isto com açúcar”, um incentivo para tornar o café (uma novidade naquela época), mais agradável para os clientes, enquanto lhes criava o hábito e marcava um ritual.
Com toda a importância que tem na vida cultural do país, A Brasileira mantém intacta a sua identidade, quer pela decoração, quer por continuar ativamente ligada à cultura, através das tertúlias do jornal digital Mensagem de Lisboa, que aqui nasceu e fez d’A Brasileira a sua sede emocional, ou o quiosque de jornais regionais. Classificada, desde 1997, como imóvel de interesse público, A Brasileira granjeia o seu lugar de destaque no Chiado como um dos espaços mais visitados e fotografados da cidade e onde se pode contemplar os óculos de uso pessoal de Fernando Pessoa, aqui em exposição. Foi em homenagem ao mais universal dos poetas portugueses que A Brasileira lançou a sua própria edição da Mensagem, em versões bilingue numa partilha da história do país com o mundo. Em 2021, o MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea apresentou uma exposição sobre A Brasileira, contando a história de uma revolução artística através das pinturas modernistas do café, a propósito da celebração dos 50 anos da segunda geração de quadros.
A Brasileira do Chiado é uma marca do Grupo O Valor do Tempo.