14 julho 2020
Próximo debate no café A Brasileira do Chiado sob o mote «Lisboa de volta» dedicado à saúde: como combater a pandemia, e ter uma cidade mais saudável
A Brasileira do Chiado retomou recentemente a sua missão de debate e pensamento, desta vez sobre a cidade de Lisboa. Sob o mote “Lisboa de Volta”, um ciclo de 6 eventos moderados pela jornalista Catarina Carvalho, debate-se o impacto na cidade da Covid-19 em várias áreas.
Esta quinta-feira, dia 16, às seis da tarde, a conversa será sobre Saúde na cidade; os desafios que um vírus colocou à vida urbana e como a saúde tem consequências várias, desde logo económicas. O que podem os profissionais de saúde fazer para melhorar a saúde na cidade e como podemos sair deste problema com uma cidade até mais saudável?
O debate terá a participação de Henrique Veiga Fernandes, Diretor do Laboratório do Instituto Champalimaud, Adalberto Campos Fernandes, da Escola de Saúde Pública da Nova e ex-ministro da Saúde, André Peralta Santos, médico especialista em Saúde Pública, da Universidade de Washington e Margarida Tavares, infeciologista no Hospital São João, na linha da frente do combate ao vírus.
Debater Lisboa no Chiado
Este ciclo de debates mostra a nova vida do café A Brasileira. Usando um acrónimo com as letras da palavra Lisboa, e inspirando-se nelas para os temas L- Lisboa, I-inovação, S-saúde, B-bicicletas, O-olissipo, A-alojamento, os debates acontecem todas as quintas-feiras, das 18h às 19h. O último será no dia 6 de agosto e no final, sairá um manifesto em seis ideias para uma (re)nova(da) cidade a ser divulgado pel’A Brasileira do Chiado.
O primeiro evento, justamente sobre Lisboa, contou com a participação de Fernando Medina, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Ana Jacinto, Secretária Geral da AHRESP, Tanka Sapkota, chef, dono de restaurantes em Lisboa e membro da comunidade nepalesa, Giuliana Miranda, colaboradora da Folha de São Paulo e João Marecos, advogado e Global Shaper.
No segundo debate, que decorreu na passada quinta-feira, a inovação foi o tema de uma conversa com Carlos Moedas, ex-comissário europeu e administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, e teve a participação de Rui Miguel Nabeiro, CEO da Delta Cafés, Miguel Neto, Associate Dean da NOVA IMS e Elena Duran, organizadora da Plataforma 55+.
Debates com restrições
Apesar das restrições de saúde pública, estes debates podem contar com a participação de algum público que para assistir presencialmente terá de inscrever através do envio de um email para geral@abrasileira.pt (A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas).
Os debates podem ser seguidos através da transmissão em direto na página de Facebook da Brasileira, em https://www.facebook.com/AbrasileiraDoChiado
Ou no canal Sapo vídeos em https://videos.sapo.pt/0leFU4zVVz6k7i2L8spF
Um tributo ao passado histórico d’A Brasileira do Chiado
Um dos mais antigos e o mais emblemático café de Lisboa convida-o a entrar e a partilhar o ponto de encontro dos intelectuais de outrora, num espaço centenário que preserva o charme e a elegância originais. Na cidade de Fernando Pessoa, e num tributo ao passado e às muitas histórias que tiveram como palco A Brasileira do Chiado, aqui se retomam as tertúlias num ciclo de eventos abertos à comunidade. Numa homenagem ao seu passado, A Brasileira devolve à cidade a dinâmica cultural, numa homenagem às tertúlias de intelectuais, artistas e escritores que aqui se reuniam no passado.
Mais um debate a não perder, no regresso à vida na cidade e aos eventos culturais n’A Brasileira do Chiado.
Sobre A Brasileira do Chiado
Inaugurada a 19 de novembro de 1905, no Chiado, A Brasileira foi criada por Adriano Telles, um ex-emigrante português no Brasil. Com a liberdade conseguida no período pós-implantação da república em 1910, e pela sua localização privilegiada, A Brasileira do Chiado tornou-se um dos cafés mais concorridos de Lisboa na época e foi o cenário de inúmeras tertúlias intelectuais, artísticas e literárias. Escritores e artistas de renome como Fernando Pessoa ou Almada Negreiros encontravam n’A Brasileira do Chiado a inspiração para conceitos e ideias paradoxais.
Foi na Brasileira do Chiado que nasceu o termo «bica», que seria a abreviatura de “beba isto com açúcar”, um incentivo para tornar o café (uma novidade naquela época), mais agradável para os clientes, enquanto lhes criava o hábito e marcava um ritual.
A Brasileira do Chiado mantém intacta a sua identidade, quer pela especificidade da sua decoração, quer pela simbologia que representa por se encontrar ligada a círculos de intelectuais. Classificada, desde 1997, como imóvel de interesse público, é hoje um dos mais antigos e um dos três únicos cafés de Lisboa que atravessaram todo o século XX e se mantêm abertos. A Brasileira do Chiado é, desde sempre, um espaço verdadeiramente icónico da cidade de Lisboa, granjeando o seu posto de destaque entre os locais mais emblemáticos do Chiado, como um dos mais visitados e fotografados de toda a cidade.
A Brasileira do Chiado é uma marca do Grupo O Valor do Tempo, desde março 2020.