objetos com história
- arquitetura e decoração -
Máquina de escrever L C Smith Corona Typewriters Inc.
Museu da Cerveja, Lisboa
A Smith Premier Typewriter Company foi fundada em 1886, nos EUA, lançando uma máquina de escrever de teclado duplo, à qual viria a atribuir o nome “Smith” apenas em 1889. Uma década antes, a Remington lançara já uma máquina de escrever que imprimia caracteres maiúsculos e minúsculos, assumindo-se como a grande rival, mas as duas empresas juntaram-se em 1893 para criar a Union Typewriter Company, um consórcio que reunia vários fabricantes com o intuito de promover a utilização da máquina de escrever, oferecendo serviços de datilografia como forma de divulgar o equipamento.
A Union acabaria por processar judicialmente a Smith Premier Typewriter Company, impedindo-a de usar o design que permitia que os datilógrafos vissem o papel enquanto teclavam e como consequência os irmãos Smith demitiram-se e criaram, em 1914, o modelo “Corona” passando a marca a designar-se L. C. Smith Corona Typewriter. Durante a Segunda Guerra Mundial, a produção mudou de máquinas de escrever para armas e peças militares e já na década de 80 o negócio de máquinas de escrever entrou em rápido declínio devido ao surgimento dos computadores, o que levou a empresa a concentrar-se na produção de fitas térmicas para impressoras, a que ainda hoje se dedica.
A máquina de escrever L C Smith Corona Typewriters Inc. produzida no início do séc. XX e que complementa o cenário lúdico do núcleo museológico do Museu da Cerveja, regista, em cada tecla e em quatro grandes capítulos, a documentação histórica desta bebida desde há mais de 7.000 anos: quando o homem começou a dominar as técnicas da agricultura, o impulso da sua produção nos mosteiros durante a Idade Média e a sua produção em larga escala no início do séc. XX, até à revolução da cerveja artesanal em Portugal, em 2010, em consecutivos brindes à vida exibindo orgulhosamente o legado cervejeiro português no mundo.